sábado, 14 de março de 2015

Reação a mudanças

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No final do ano passado, entre o natal e o ano novo nos mudamos para uma casa devido a descoberta do transtorno do espectro autista. onde descobrimos recentemente. O apartamento onde morávamos não se tinha muitos lugares para ele brincar, e ele já estava começando a entender que no corredor do apartamento era melhor do que do lado de dentro. Então, a decisão de vir morar numa casa em condomínio fechado partiu do momento em que percebemos que o ambiente não estava suprindo as necessidades do nosso filho, pois o ambiente era muito fechado e eu ficava o dia sozinha com ele. Então, precisávamos de mais espaço e mais interação.

Estamos aqui, há exatamente 2 meses, a fase de adaptação da dormida foi a mais difícil, pois ele não se habituou a dormir sozinho em seu quarto, e eu sempre passava a noite em claro pela falta de sono dele, ou pela falta que sentia do quarto antigo. Comecei a colocar o colchão em meu quarto e tentar dormir ao lado dele, ele já está se habituando a dormir a noite toda. Aqui ele tem contato com outras crianças e assim irá desenvolver a parte motora mais rapidamente, pois tem parquinho aqui do lado de casa.

Depois que começou na nova escola o sono dele passou a ser melhor, e o dia mais produtivo. Estabelecemos rotinas, para que ele não se sinta perdido ou até mesmo causando um estresse de choro.

Estabelecer uma rotina para uma criança com o transtorno do espectro autista, é muito importante para seu aprendizado e convívio com outras pessoas. Conversar trazendo o olhar para nós, desenvolver brincadeiras que envolva o toque e carinho, ajudar também na independência, para que assim possa desenvolver a sua confiança em si mesmo.

Enfim, estamos felizes na nova casa, porém com dificuldades de adaptação, mas que ao passar do tempo será superada. 



Vou escrevendo aqui aos poucos,
Saudades do meu cantinho!


Tarciane

quinta-feira, 12 de março de 2015

Descobrindo o mundo do meu filho

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Com um ano e seis meses levei meu filho a um neuropediatra, pelo fato de não falar. Ela encaminhou meu filho para uma psicóloga, porém só atendia particular. Como ele apresentou essas alergias (a proteína do leite, ovos, chocolate /poeira e mofo), que o levou a várias internações uma atrás da outra, decidi tratar o que era prioridade naquele momento.
Resolvido o problema com as alergias, sendo acompanhado pelo pneumologista, alergologista e pediatra, fui procurar a psicóloga pelo plano. Na primeira sessão ela falou que não teria condições de atender ele na sala por ter peças pequenas e ele colocar algo na boca, e que o atendimento seria com os pais. Pensei comigo que aquilo era errado, que quem precisava era meu filho e eu indo não estaria  resolvendo muita coisa. O pai dele logo desinteressou de ir, por esse fato, eu estava indo sozinha mesmo, e o que ela falava eu já sabia, já tinha lido em revistas e outras fontes.
Decidi mesmo estando com essa psicóloga do plano, procurar a outra psicóloga particular. Liguei para ela e falei tudo que havia acontecendo desde o inicio e nossa preocupação no atraso da fala, pois ele falava mama, papa e bebê, e de uma hora para outra parou de falar, andava muito estressado mordendo todo mundo, e que o pai desconfiava de que ele era autista.

Após umas duas a três semanas com atendimento particular (especializada no TEA), e com um diagnóstico de que meu filho estava entrando no Transtorno Espectro Autista (TEA), e que o quadro poderia ser revertido o quanto mais cedo fosse o tratado daquele quadro em que apresentava. Voltei na psicóloga do plano e expliquei tudo, ela me falou que o plano não tinha especialistas no autismo e que ela não poderia se negar a atender a ninguém ( então iria ficar me enrolando, foi isso que entendi). Fiquei chateada e tranquila por ter feito a escolha certa.

Então desde Setembro estou com a psicóloga que atende meu filho até hoje, ele tem se desenvolvido bem, o quadro de estresse tem diminuído, aos poucos já faz contato visual e está falando mama, papa e ba (banho).


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Das internações as alergias: alimentar e respiratória.

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(Foto da primeira internação - Hosp. PAPI)

Voltado no dia de hoje a postar sobre nós...

Tentei voltar em Janeiro, porém houve a internação do meu avô, depois a do meu filho.


Em Abril, meu bebê foi internado com pneumonia. Morri de pena, fazia dias que ele tinha febre e não baixava, ele nunca teve nenhuma reação as alimentações que faziam parte de sua dieta. Ficou em torno de quatro a cinco dias internado e a pediatra falou que eu deveria procurar um alergologista e um pneumologista. Assim fiz quando ele teve alta, procurei muito, estresse e mais estresse, mas no final deu certo. Fez teste de alergia o que constatou alergia a proteína do leite de vaca (APLV), ao cacau e ao ovo. 

Vim fazendo a dieta, mas mesmo assim tinha recaídas de febre e voltava ao pronto-socorro com febre, o detectava o inicio da pneumonia novamente. Nesse ano ele se internou em torno de umas cinco vezes, já não sabia o que fazia. Todos os dias estava indo para os médicos dele, sendo acompanhado bem direitinho por: Pediatra, alergologista, pneumologista, fisioterapeuta (para drenar a secreção e não causar a pneumonia novamente). Com o pneumologista, tive que trocar três vezes para o tratamento da certo, nessa última que fui em agosto, está dando certo até hoje. Ele não teve mais crise de asma.

Na última internação de Alisson Filho, eu fiquei num estresse só, cabelo caiu muito até os da sobrancelha. Fiquei uma pilha de nervos, querendo resolver e nada dava certo.Meu plano cobria apartamento e tive que ficar numa sala de repouso onde não havia banheiro, onde era criança chegando a todo momento, era insuportável aquela situação. Queria tirar ele daquela situação de viver internado e vê-lo sendo furado era o que mais me deixava triste, em viver naquele estresse de hospital. Ele me mordia, ele esperneava ao vê qualquer um de branco, já associava muita coisa. 
Eu me fazia de forte para todos, teve um dia que vim em casa sozinha e ao chegar liguei o rádio no qual estava passando o programa do padre Reginaldo Manzotti, e estava na novena de Nossa Senhora do Carmo, imediatamente dobrei meu joelho e pedi com fé que tirasse meu filho daquela situação, pois o fardo estava pesado demais, que me desse uma luz. 
Passado os dias, ele veio melhorando, troquei de pneumologista, no qual o tratamento vem dando certo. As internações não houve mais. Vou ao hospital, mas tudo é mais simples, e com soluções. Toma antibiótico e dá certo, não precisa ser mais internado graças a Deus e Nossa Senhora Do Carmo.


Esse ano para mim, foi de correria, de internações. Tanto da descoberta do câncer do meu avô, quanto da descoberta da bronquite asmática, junto com a alergia alimentar. Estou me desdobrando para que tudo dê certo.


Fiquem com Deus!!!

Beijos Nossos!

terça-feira, 11 de março de 2014

De volta / E contando um milagre

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Olá meninas, Feliz ano novo a todas! Andei sumida mais estou de volta.
Foram tantos acontecimentos nesse fim e inicio de ano que não deu para respirar, fui só empurrando com a barriga mesmo e tentando resolver.
Teve doença na família, filho com viroses e mais viroses e outras coisinha a mais. mais o mais preocupante foi com meu avô mesmo, ele adoeceu na época do aniversário de filho e foi só piorando, vou contar aqui a história, e que teve Deus presente junto ao milagre.

Bem, meu avô adoeceu em Junho para Julho e foi internado em uma cidade vizinha (Currais Novos), lá ficou durante uma semana, suspeitavam que ele estava com água no pulmão e pneumonia, foi tratado e liberado para casa, e encaminhado a um especialista de pulmão.
Minha mãe ficou tentando junto a secretaria de saúde da cidade (Santa Cruz), marcar essa consulta junto a esse especialista, conseguiu levá-lo a um especialista, que encaminhou ele para outro, e assim para outro. Sem falar na demora para a marcação das mesmas. Esse último atende em um hospital particular, que atende SUS, e nesse período meu avô já andava debilitado de tanto andar e viajar do interior para a capital (natal). Resolveu-se tratar do meu avô, pagando pelas consultas e se houvesse cirurgia a família iria dá um jeito de pagar também. O médico passou uma biópsia para saber o que tinha no pulmão, pois já havia detectado que se tinha uma massa crescendo ao lado dele. No dia 23 de dezembro do ano passado fomos apresentar essa biópsia, no qual foi descoberto que era um tumor maligno, e que aquele médico já não podia fazer cirurgia, a não ser encaminhar para um especialista na área de câncer, que também era no mesmo hospital. quando ele recebeu a notícia, chorou, e foi até a capela do hospital. ficamos ali tristes e se fazendo fortes para passar para ele segurança.
Depois disso, ele foi se desenganando da vida, se entregando a doença, já não comia direito, não se alimentava sozinho, já não andava por conta própria, e fazia suas necessidades em fraldas geriátricas. No dia da primeira consulta dele no dia 22 de janeiro desse ano, o médico o examinou, e achou ele muito debilitado, e achou um absurdo ele esperar sete meses para um diagnóstico, explicamos que encontramos muitas barreiras no SUS e só foi detectado por causa de consultas particulares junto a exames.falou também que aqueles exames antigos já mostrava um tumor evoluído e que diante daqueles exames achava que não tinha mais tantas chances de fazer algo por ele, mais iria tentar. Eu falei para ele que nada para Deus era impossível e ele tudo faria, e a fé moveria sim as montanhas. Imediatamente o médico decidiu interna-lo no Hospital da Policia da capital. Minha tia se comoveu com o que ele falou, e não queria internar meu avô, já que não tinha mais jeito, e não queria vê-lo sofrer em uma cama de hospital. Eu falei para ela que ninguém tinha o poder de decidir sobre a vida de ninguém e enquanto houvesse esperança eu iria correr atrás para vê meu avô bem novamente. E naquele momento fui procurar o hospital para interná-lo.
Meu avô passou quase um mês internado, os primeiros dias foram os piores, ele não conhecia ninguém, falava coisas sem sentido, eu chorei quando ao vê aquela situação, e pedi a Deus que ele o ajudasse, que não deixasse ele se ir, que desse mais dias de vida. 
Eu todos os dias ia ao hospital, e dava apoio a família que vinha do interior. Mas Deus foi operando e fazendo ele forte. Quando ele queria desanimar, eu perguntava a ele onde estava a sua fé?! E dizia pra ele que tudo na vida passa, que tivesse paciência que ele iria sair dali.
Quando se estava nos últimos dias para ser liberado do hospital, ele estava impaciente, a comida do hospital já não lhe saciava, queria comer tudo. Meu avô foi liberado do hospital, andando, comendo de tudo, falando e conhecendo as pessoas, uma pessoas cheia de vida e querendo viver. Me arrepio só de pensar no milagre feito em sua vida. Está fazendo quimioterapia e sendo acompanhado pelo especialista.

Milagres acontecem, basta crer no Deus que tudo pode curar!

Beijos nossos e voltamos em breve, muitas coisa a serem contadas.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Peripécias de Alisson Filho

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Olá minha gente, estou sumida com os deveres de mãe, doméstica e esposa. Não está sobrando nem um tempinho para mim, estou muito atarefada e tentando agarrar o mundo de uma só vez.
Mas vamos lá, vamos falar de crianças, falar do meu filhote...

Agora ele está tão independente de um jeito que quer subir em tudo e acabo que me assustando com essas acrobacias todas. Vou relatar aqui por partes...


Subindo no sofá:

Todas as manhãs enquanto eu tomo café coloco ele para dá uma voltas na sala, e fico de olho nele, pois ele é muito inquieto. Enquanto me levanto para pegar o copo com água e volto (em questão de segundos), tenho um susto, quando olho para o chão procurando por ele, e meu olhar se volta para o sofá tenho um enorme susto. O menino estava lá, de perna passada, assistindo o desenho. Fiquei perplexa, não sabia se ria ou se chorava, com aquele susto que tinha acabado de ter. E desde desse dia percebi que teria que ter mais atenção a ele, pela rapidez em que tudo aconteceu.

Saindo do berço:

Em uma manhã dessas me acordo com barulhos de brinquedos batendo no chão. Penso: Tem alguém dentro de casa! Vou olhando pela casa e não vejo ninguém. Ouço o barulho que vem do quarto da criança, quando abro a porta tenho um susto que quase chorava. Estava ele no chão do quarto brincando. Ele havia descido do berço, sorte que eu sempre puxava a cama auxiliar, e certamente ele caiu nela.

Outro dia peguei ele querendo descer do berço pelo trocador, sorte que abri a porta no exato momento.
E em mais outro dia, eu peguei ele de quatro pé, em uma base do berço.

Subindo nas prateleiras do guarda-roupas:

Adaptamos um dos quartos para ele brincar, sem tomadas ao alcance, sem tv ao alcance. Mas como para ele nada é impossível, tudo ele procura para mexer. Aconteceu que agora ele tira os brinquedos das prateleiras e vai subir para ficar em cima delas.


A cada dia mais inquieto, a cada dia aprende mais coisas, só fala quando quer e quando precisa. E muito arteiro, curioso e só quer viver pulando com a galinha pintadinha. Ah, sem falar que a música que eu odeio é a que ele mais gosta...
"Um elefante incomoda muita gente ..."

Beijos Nossos!